Feridas que não cicatrizam e que permanece aberta por muito tempo não é apenas um incômodo estético ou um machucado mal curado. Ela pode ser um sinal claro de que o corpo está enfrentando dificuldades para se regenerar — e que o problema vai muito além da superfície da pele.
Se você tem ou conhece alguém com uma ferida que não cicatriza há semanas, este conteúdo é para você. Vamos explicar o que caracteriza uma ferida crônica, por que isso acontece e quando é essencial buscar ajuda especializada para evitar complicações graves, como infecções profundas ou amputações.
⏳ Quando uma ferida se torna crônica?
Toda ferida passa por fases naturais de cicatrização: inflamação, regeneração e remodelação. Mas quando o corpo não consegue progredir adequadamente por essas fases, a ferida entra em um estado de estagnação. Isso significa que ela permanece aberta por mais de 6 semanas, mesmo com cuidados básicos.
É nesse ponto que ela se torna uma ferida crônica.
E o mais perigoso é que, muitas vezes, a pessoa acostuma-se com a ferida. Tenta tratá-la com curativos simples, pomadas ou receitas caseiras, sem perceber que está convivendo com uma lesão que pode evoluir para algo muito mais grave.
🔍 Quais são os principais sinais de uma ferida crônica?
Fique atento aos seguintes sinais, especialmente se a ferida estiver aberta há mais de 3 semanas:
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Pouca ou nenhuma melhora no aspecto da lesão
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Dor persistente ou que aumenta com o tempo
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Presença de secreção amarelada, esverdeada ou com mau cheiro
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Bordas endurecidas ou irregulares
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Pele ao redor escurecida, fria ou com inchaço
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Sinais de infecção (febre, vermelhidão intensa, pus)
Esses são sinais de que a ferida não está cicatrizando como deveria — e precisa ser avaliada por um profissional capacitado em feridas crônicas.
🩺 O que pode causar esse tipo de ferida?
Feridas crônicas normalmente não surgem sozinhas. Elas são consequência de alguma condição de base que dificulta a regeneração dos tecidos.
As causas mais comuns incluem:
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Diabetes mal controlado (pé diabético)
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Insuficiência venosa crônica (úlceras varicosas)
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Problemas arteriais (úlceras isquêmicas)
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Imobilidade prolongada (lesões por pressão)
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Cirurgias mal cicatrizadas ou traumas complexos
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Infecções resistentes ou inflamação crônica local
👉 Leia também: Úlcera varicosa: tratamento que realmente funciona
🧪 Por que feridas crônicas não cicatrizam sozinhas?
O organismo precisa de condições muito específicas para reparar um tecido danificado. Quando há inflamação constante, infecção, má circulação ou excesso de secreção, o processo de cicatrização entra em colapso.
Além disso, muitos cuidados domiciliares feitos de forma incorreta — como o uso de pomadas sem prescrição, lavagem com sabão, ou cobrir a ferida com gaze seca — podem piorar a lesão em vez de ajudar.
Por isso, o uso de curativos inteligentes e técnicas especializadas de limpeza são fundamentais.
👉 Saiba mais: Como funcionam os curativos inteligentes para feridas crônicas
🏥 Como é feito o tratamento ideal?
O tratamento deve sempre começar por uma avaliação detalhada da ferida e do paciente. A partir daí, o plano pode incluir:
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Limpeza correta com soluções apropriadas
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Curativos específicos para o tipo e estágio da ferida
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Controle da infecção local ou sistêmica
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Acompanhamento da evolução com registros fotográficos
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Orientações sobre alimentação, postura, calçados e hábitos de higiene
No Instituto Micheline Sarquis, utilizamos produtos importados de alta performance, selecionados conforme as características da lesão. Nosso ambiente clínico é preparado para oferecer conforto, segurança e cuidado técnico de excelência.
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R. Uberaba, 370 – Sala 703 – Barro Preto
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✅ Conclusão
Feridas que não cicatrizam não devem ser ignoradas ou tratadas de forma improvisada. Quanto mais tempo elas permanecem abertas, maiores os riscos de complicações sérias — e mais difícil se torna o tratamento.
Se você está lidando com uma ferida que parece não evoluir, procure ajuda especializada. Com avaliação correta, curativos adequados e acompanhamento profissional, é possível recuperar a pele, aliviar a dor e restaurar a qualidade de vida.
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